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Ditos e Não Ditos - By Martinha de Fátima Borba
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O recheio da galinha

4 de fevereiro de 2019 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

Galinha recheada e assada era o cardápio principal aos domingos na casa de muitas pessoas. Era prato de culinária requintada. Também era o alimento preferido para um piquenique ou uma viagem que requeria uma parada no meio do caminho.

A ave nada lembra as que, hoje, encontramos no supermercado. Era alimentada com milho e complementava sua alimentação com o ciscar no quintal, minhocas, farelos, restos de vegetais…o confinamento,sem doses de hormônios, acontecia quinze dias antes do abate.Fechada em uma gaiola, recebia somente milho ou quirela Costumava-se dizer fechar para limpar a ave. Carne limpinha.

Recentemente, um grupo de amigas combinaram se encontrar para comemorar os últimos dias das férias escolares. Alguém sugeriu o cardápio. Galinha recheada.

A galinha fora um presente. Chegou embalada e congelada. Pesando perto de uns cinco quilos. Foi assunto por muitos dias no grupo whatsapp. Descongela. Congela. Marca e desmarca o dia da bichinha parar na assadeira.

Encontrar quem sabe temperar e rechear a penosa? A mãe de uma colega se prontificou. Ficaria marinando uma noite. Ou dormindo no tempero.

A galinha caipira veio para a cidade hehehehehe…Até chegar a seu destino foram alguns quilômetros…decidir onde seria assada, alguns dias.Marcado o dia para iniciar o preparo,eis que vem no whats uma pergunta? QUEM MATOU A PENOSA?

NÃO SEI!!! Tinha penas? Sim. Quem matou não sabia matar. Está cortada ao meio. Não dá para rechear.Vamos só temperar. Íamos ter que fazer uma reconstituição do “cadáver”.

Assim, está a situação do brasileiro, galinha recheada continua sendo para poucos…

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Preguiça e preguiçoso é a mesma coisa?

22 de janeiro de 2019 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

As palavras preguiça e preguiçoso, embora pertençam a mesma etimologia, por vezes se distanciam semanticamente.A palavra preguiça no sentido de ócio poderá ser benéfica ao ser humano quando ócio é alternativa de recarregar baterias para seguir em frente. O tempo de parar para refletir ou simplesmente respirar…deitar na relva..na areia da praia…na rede e deixar “o pulso pulsar” . Laissez-faire Adam Smith dominando.

O ócio quando constante na vida de uma pessoa poderá ser desalento. Provoca desânimo, apatia , desencanto pelas coisas da vida .

Ócio produtivo é defendido pela ordem do mercado do trabalho. Por alguns gestores. Sabem que a produtividade vem de mentes descansadas. Pena, que muitos percebam o ser humano como um parafuso da engrenagem. Para que parar? Meia hora para o almoço é suficiente. Lei trabalhista brasileira recentemente aprovada por quem vive no ócio.Pelos preguiçosos eleitos.

Preguiça tendo como sinônimo ócio tem suas vantagens e desvantagens. Ao contrário do adjetivo preguiçoso. Esse sujeito é maléfico à sociedade. Temos pessoas entre nós, que não exercitam o pensamento, tampouco pernas, braços, mãos…Recebem tudo pronto, Desde o cafezinho até a ideia….A usurpação dessa é a pior.

Encontro profissionais preguiçosos. Em todas as áreas. Dessa preguiça poderá a ponte cair, prédio cair. Aluno deixar de receber conhecimentos. Doença se alastrar (,,,)

Somos todos preguiçosos quando deixamos de pensar o futuro do planeta. Atribuímos aos insanos a governabilidade da terra. A governabilidade do lugar onde nascemos e pelo qual teríamos a grande responsabilidade de pensar e agir. Prostração total.

Tomando suco de laranjas.

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Você já viveu a sensação de estar invisível ?

15 de janeiro de 2019 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

Chamou me atenção uma postagem sobre metodologia usada na disposição de classes em sala de aula.A professora defendia o modelo em círculo. Onde todos os estudantes podem se olhar. Eis que um comentário de uma mulher, ex estudante, provocou a escrita deste post. Disse ela: – Nunca gostei do círculo de alunos. eu queria ficar invisível.

POR QUE MUITAS VEZES QUEREMOS FICAR INVISÍVEIS?

A sociedade se encarrega de criar mecanismos para tornar as pessoas invisíveis.

As desigualdades não aparecem porque as tornamos invisíveis propositalmente.Não “enxergamos” o coletor de lixo, o vigia do banco, o cego em frente à catedral…e na conjuntura atual, com um celular ou similar qualquer somos todos paradoxalmente vistos e não vistos.

O olho no olho é uma ação cada vez mais distante. As escolas falharam nesse ensinamento(minha análise). Há muito mais salas de aula dispostas em fileiras, onde o olho tem a visão da nuca, das costas, do esconder-se, é a forma como mandamos para o cérebro o comando para tornarmos invisíveis.No máximo, aprendemos a olhar de esguelha. Olhos tortos. Soslaio.Viés.

Talvez, resida aí, a falta de empatia pelo mundo afora. Quero ser invisível. Torno o outro também invisível. Uma forma egoísta de viver. Porque o outro, pode ser a esposa, o marido, os filhos, os vizinhos, os colegas de trabalho…a falta de saneamento da rua, de iluminação pública, do remédio no posto de saúde, da substituição da biblioteca por mais uma sala de aula, portanto a falta de investimento em educação, os animais abandonados nas ruas, homens e mulheres moradores de rua e abandonados…a poluição…os gastos públicos com altos salários, com obras abandonadas…não enxergamos,não visualizamos, ou melhor visualizamos mas não marcamos como mensagem vista.

A lista das coisas e de pessoas que se tornam invisíveis é infinita.

Há um lado bom em ser ou querer ser invisível?

Talvez.

No contexto político brasileiro, muitos forjaram novas formas de se tornarem invisíveis e fazer outros se tornarem . Alguns descobriram que basta pedir desculpas e continuarão sem serem vistos.

Por fim, ser invisível é doloroso. Estar invisível pode ser estratégia de sobrevivência.

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