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Ditos e Não Ditos - By Martinha de Fátima Borba
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Por acaso

22 de setembro de 2019 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

Por acaso é uma locução adverbial usada para definir um determinado acontecimento que não era esperado.

É o inesperado.

É o eventual.

Nascimentos, por vezes, é obra do acaso.

Por acaso nasci em setembro.

Por acaso nasci no Rio Grande do Sul.  Sul do Brasil.

Por acaso nasci no feriado estadual.

Por acaso um feriado.

Um feriado enaltecidos por façanhas  tampouco por acasos…

Mas bah tchê…eu até já passei por umas façanhas…tampouco por acaso…

Por acaso nasci no mês das primaveras…

Por acaso me recordo de uns versos da Cecília Meireles:

” sou como as primaveras.

me deixo cortar

pra mais forte brotar”

E como a vida é cheia de “por acasos”. Alguns verdadeiros. Outros tantos bem inventados e bem mal explicados…com a palavra os políticos dos acasos!!!

Entretanto nesse post, falo de alguns acasos que cercam minha existência.

Por acaso, sou, como milhões de mulheres, uma guerreira.

Guerreira por vencer os por acasos que a vida me presenteou.

Fui dando conta dos por acasos….daqueles inventados pelos economistas…pelos políticos… dos que eu mesma criei…

E hoje, pela razão do meu aniversário…eu percebo que existe uma forma de desmistificar um “por acaso”, aquele dos relacionamentos.

Nada nem ninguém cruza ou cruzou meu caminho por acaso.

Cruzam meus caminhos porque temos causas em comum.

Enfileirados pela causa da vida ai estão dezenas de amigos e amigas.

Porque a vida não pode ser obra do acaso.

Não é por acaso que escrevo sobre os acasos.

 

 

 

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Carpe Diem

NÃO

18 de junho de 2019 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

O tempo do não para quase tudo na vida prejudicou o desenvolvimento autônomo de muitas gerações. Tudo era tabu, nada podia, tudo proibido, tudo censurado. Tudo castigado caso o não fosse desobedecido. Principalmente a educação das mulheres foi por muito tempo pautada pelos infinitos NÃOS.

Como dizer não ao casamento arranjado? Por exemplo. Tarefa quase impossível, salvo as moças astutas que numa noite sem lua ou enluarada fugiam na garupa do cavalo mal encilhado, mas não menos ágil, daquele violeiro ou gaiteiro, o qual o pai a advertia : ” Oi Gale porqueira, não dê confiança, minha fia, esse é louco de bagaceira.” Hoje essa fala está historicizada numa canção gaúcha.

Um desses nãos, trouxe ao Brasil, minha avó materna, Quando o galo cantou pela terceira vez, a tropa de gado já havia percorrido dezenas de léguas do estado do Uruguai.Assim era denominado, o atual Uruguai. No meio da tropa, destacava se uma mula, sem mala de garupa, sem broaca ( espécie de mala feita de couro) a montaria era um vulto, que pela vestimenta, percebia-se ser de uma mulher.

Tinha quinze anos. Ela seguiu o que o coração pediu. Se encontrou a sorte de ser feliz, não sei. Mas deixou para as mulheres da família, a coragem de dizer NÃO.

Muitas de nós, vivemos o período de repressão. As diferenças de tratamento entre mulheres e homens só aumentaram. Mulher na política? Mulher artista? NÃO. NÃO PODE.

Direito de viver plenamente a sexualidade, era restrito ao homem. Para conseguir estudar, a moça encontrava mil barreiras.Um recorrente ditado nas famílias do interior: olha fulana foi estudar na cidade, logo volta com o diploma nos braços! Era uma advertência que trazia no seu implícito, o NÃO para as relações sexuais. A metáfora diploma nos braços referia-se a possibilidade de engravidar e não conseguir concluir seus estudos.Retornava para casa, grávida, solteira e por muitas vezes sem o apoio da família, seguia seu destino incerto.

Os NÃOS acompanham a vida das mulheres. Infelizmente, a sociedade machista não escuta quando proferimos que NÃO É NÃO. Parece que nossos NÃOS são ditos, mas não são escutados.

Sigamos com coragem para fugir dos nãos que nos dizem com a intenção de coibir toda forma de liberdade e igualdade. Que encontremos uma forma de fugir. E não pode ser , seguindo qualquer tropa.

 

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Carpe Diem

Visitas ou Moradores?

3 de novembro de 2018 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

“Deus não é Deus de fazer visita. Ele é Deus de fazer morada.”

Moro numa casa muito abençoada  por Deus.

A pesar de cercada por muros altos, que não permitem a vista da rua nem de outras casas, o céu é a lona que cobre a casa e o pátio todo, num ângulo de 290 graus.

As nuvens de algodão amenizam os dias em que a solidão pesa, tudo parece flutuar. Nesses dias, a leveza das nuvens eleva minha alma e aquieta meu coração.

Mas esse post é para falar de pássaros.

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