A sensação  da população mundial, nesse momento de pandemia, é de que todos estão num barco  à deriva.

À deriva sim! Porém, não no mesmo barco.

À deriva porque não se tem vacina para exterminar o vírus.

À deriva porque se aprofundou o distanciamento entre quem tem condições econômicas para manter se seguro no seu barco  com aqueles que não sabem nem nadar, que dirá ter um barco.

Ter um porto seguro passou ser desejo de muitos.

Pode representar tantas coisas esse porto seguro!!!

Pode ser o colo da mãe. O colo do pai. Homens aprendendo serem pais presentes no

isolamento social.

O desejo do afago dos avós,  agora isolados literalmente. Os mesmos avós que estavam invisíveis nas relações familiares e sociais, anterior à pandemia.

Agora  aparecem como portos seguros . Estamos na iminência de perdê-los.

Barco à deriva!

Cada um buscando seu porto seguro. Faltam remos. Faltam coletes salvas vidas.

Qual é seu porto seguro?

Deus? Anjo da Guarda? Os deuses do universo?

Família ?

Dinheiro?

Emprego ?

Amigo?

Amor?

Ah o amor !!!  Porto interditado. Não está circulando.

Infelizmente os portos estão contaminados pelo rancor, desrespeito, intolerância, raiva, ódio, competição, egos exaltados…

Fica difícil até para o corona vírus competir com tanto desamor.

O que me deixa esperançosa é de que para esse vírus existe  antídoto.

Ele está dentro de nós. Basta colocar no coração a  frequência correta. Nosso maior porto seguro: o coração.

Ele é o leme que poderá guiar o mundo.

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Escrito por Marta de Fátima Borba
Seguir meu coração foi minha melhor escolha. Sou corajosa. Quero melhorar a cada dia, porque sei que não estou pronta. Preciso evoluir. O que faço ou aquilo que me acontece, tem o poder de mudar meu humor, mas como vou reagir a isso, eu decido de maneira consciente!