O tempo passa e todos os mecanismos de matar utopias são criados e recriados. Os promotores da desesperança não tiram férias. Tem sempre alguns dando plantões por todo canto do planeta. Felizmente, quem tem no coração a semente da utopia, não recua e se o faz é para pegar impulso. Enquanto houver a semente da esperança, guardada a sete chaves nos corações dos escolhidos para a tarefa de espalhar utopias por ai, o planeta tem sobrevida.Vive-se cenários de crueldade. A violência não poupa crianças, mulheres, idosos…Maldades de mil faces.Há quem diga que a era do humanismo acabou. O consumismo é o comandante do mundo.Mas dentro desses cenários, a utopia teima em reaparecer. O desejo de um mundo fraterno, justo, igualitário é uma semente geneticamente forte. Na minha genética, a semente da utopia toma conta do meu sistema sanguíneo, do meu sistema respiratório, do meu sistema muscular, do meu sistema digestivo, do meu sistema nervoso…do meu sistema de vida.
Não tenho medo do sistema assassino de utopias. Minhas sementes utópicas estão super bem armazenadas.
Meu pai, em sua grandiosa cultura de mundo, soube me ensinar como armazenar esse tesouro na minha vida: – Não pare de estudar. O teu conhecimento ninguém vai te tomar.
Tomaram meu salário de professora. O salário dos meus colegas lutadores. Mas, mal sabem que nossas sementes utópicas germinarão. O sistema de plantio está digitalizado no coração e na alma.
Relembrando o poeta Quintana: EU PASSARINHO, ELES PASSARÃO!!!! Os matadores de utopias…
“O abraço do tamanho de nossa vontade de transformar o mundo” é uma frase de um colega que sabe armazenar utopias.
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