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Ditos e Não Ditos - By Martinha de Fátima Borba
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O melhor era para as visitas…

3 de agosto de 2023 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

A cultura de um povo é mutável. Ainda bem.

Há quem cultive velhas tradições, velhas crenças mas o novo chega com força, com vitalidade e aos poucos muitas coisas são esquecidas nos baús das memórias.                                                                                Nesse post, recordo uma prática familiar nada edificante. Não para as crianças.

É  do conhecimento de todos que a fase da vida conhecida por infância é criada e defendida há um século. Não havia tratamento específico para as crianças, vestiam -nas com o modelo das vestimentas dos adultos.A alimentação, fora o leite materno, era também similar a do adulto.

Criança não se mete em conversa de gente grande! Bastava um olhar de um adulto pai, mãe, avó, tia a criança sabia que devia se retirar do ambiente dos adultos. Há, quem  lembre disso com sentimento saudosista, diante do desafio de conviver com as crianças contemporâneas.

As crianças contemporâneas disputam o mesmo lugar de fala do adulto. Conquista importante considerando a infância que foi calada, subestimada como ser inferior, não dotada de sabedoria.

Cabe o adulto ter maturidade suficiente para compreender as necessidades primárias de uma criança e que vai além de alimentar, de vestir, de dar um teto, cuidar da saúde, ela precisa crescer sabendo lidar com medos, frustrações, não pode ser criada numa bolha. Tampouco, largada a sua sorte.

Se faz necessário falar em infâncias. No plural. Crianças cuidadas. Crianças descuidadas.

A prática  há menos de meio século,  recorrente nos núcleos familiares, era guardar o melhor alimento para oferecer às visitas.

Conta-me um amigo que odiava as visitas. Além da ordem de deixar o ambiente livre para os adultos, havia uma culinária específica, um cardápio especial para ofertar aos visitantes. Revela ele, que os alimentos eram escassos para a família ao ponto de passarem fome, mas a mania de deixar o melhor para os outros, colocou no seu coração sentimento de injustiça.

Por que não compartilhar?

Era a ostentação da época.

Na minha casa, havia uma lata de bolachas caseiras destinada às visitas, mas tínhamos à mesa porções das mesmas bolachas, assim era com a pessegada, com a marmelada…o que não cabia às crianças da casa se servir antes das visitas. A vontade era contida com o olhar da mãe. Senão, vinha aquela velha e nova advertência, essa não sai de moda “DEPOIS NÓS CONVERSAMOS”.                                                        Felizmente, as crianças tomaram um importante lugar  no mundo. São elas, que muitas vezes, ensinam aos adultos como conduzir o leme desse “Navio Mundo” . Não é à toa a fala do mestre Jesus Cristo ” “deixai vir a mim as criancinhas” .

Elas são verdadeiramente as melhores visitas.

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Nem todo galho se quebra!!!

29 de junho de 2023 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

 

Dizem que casa de avó não faltam plantas. Plantas? Eu tenho! Então, os netos virão na sequência(hic).

Encontrei -a em forma de galho . Folhas murchas, desprezado na calçada da vizinha.

Chamou-me atenção o colorido das folhas, mesmo murchas, ainda assim sua beleza destacava-se na grama. Acolhi aquele galho. Sem quebrá-lo, nem todo galho é para ser quebrado, plantei-o.                        Pela raridade, nos jardins modernos, acostumamos chamá-las de “folhagem raiz”. O nome Coleus porque são coloridas suas folhas, matizadas, as folhas tenras são de um coloridinho indefinido, mas assim que amadurecem, tornam se reluzentes , num dia apresentam um conjunto de cores, de repente já é  outro.                                                                                                                                                              Prestando atenção a essas metamorfoses da coleus , ela é como nossas vidas, um dia é mais colorido do que o outro,todavia, prestando bem atenção mesmo nos dias cinzentos há outras cores subjacentes.           Coleus veio de cidade interiorana, trazida pela vizinha. Viajou sob clima muito quente, murchou, mas não morreu, nem mesmo o galho que transplantei. Coleus é resistente, murcha mas não morre tão facilmente. 

Coleus provou que nem todo galho se quebra! Alguns porque são verdes e não se dobram. Outros são verdadeiramente raízes.

Qual categoria você pertence? Aos galhos verdes? Ou aos galhos – raiz? 

Um dia seremos galhos secos. É a metamorfose acontecendo. Neles estarão impregnados o verde e a raiz que fomos.  A matize do novo galho dependerá da COLEUS que cultivarmos. 

Seremos galhos para ser quebrados ou plantados.                         

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Insight de aula: façam a caneta veneno desaparecer!!!

31 de maio de 2023 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

A profissão  professora, como qualquer outra profissão, concretiza-se no fazer diário, . Tornar-se professora está muito além da certificação acadêmica. É como uma semeadura. Há o tempo de preparo do solo,tempo de semear, cuidar, e contar com o tempo(clima).                                                                        Assim vejo minha nobre e pra sempre  profissão professora.

Eis aqui um relato de uma professora, agora já aposentada, saí da sala de aula, mas a sala de aula não saiu de mim! É militância.

Após 8 anos de aposentadoria, eis que tive o mesmo sonho, nitidamente, como sonhava quando estava na ativa, o qual batizara de “insight de aula”.

A mente de uma professora nunca sossega…está sempre ativando sinapses pedagógicos.

O assunto daquela turma A é tal; da turma B é tal; da turma C é tal…Nessa semana, é preciso finalizar o conteúdo programado para o semestre…É necessário entregar na coordenação o planejamento do próximo semestre “da escola x”, “da escola y” já está pronto…Assim o “plantio” segue denominado ANO LETIVO.

Nesta manhã, não resisti a vontade de registrar nesse post o sonho insight .

Lembro que as melhores aulas, aquelas com fluidez, reciprocidade natural do ensinar e o aprender tiveram como precedente,um sonho insight.

Acordava com a clareza de abordagem de tema, da didática, dos procedimentos, dos recursos e, até mesmo como dialogar, convencer aluno ou aluna em processos diferentes de aprendizagens.

Creio, que isso é recorrente com professores.

Enfim, sonhei que a tarefa para meus alunos seria:

Grupo 1

  • Façam desaparecer a caneta.
  • Apresentem argumentação e contra argumentação porque a caneta deve desaparecer .                  Grupo 2
  • Uso de agrotóxicos…                                                                                                                                                      E o sonho insight ainda me revela grupos de alunos com brilhantes ideias. Com as ferramentas digitais não foi difícil fazer o projeto do sumiço da caneta, já os agrotóxicos…tóxicos demais…                Em tempos de golpe de Estado, graças ao Whatsap o presidente da república ordenou ao ministro da justiça, a ordem de serviço para evacuar os arruaceiros golpistas que depredavam o patrimônio público dos três poderes da República…a caneta sumiu… foi usada mais tarde.                         Outra caneta que sumiu foi uma de marca Bic, em 1º de Janeiro de 2023. Responsável pelo sumiço: um pleito eleitoral.                                                                                                                                           Já a tarefa de sumir com os agrotóxicos, quase impossível, devido um marco temporal aprovado em lei que só fará mau clima em todo território nacional. Não foi possível sumir a caneta de marca Lira.
  •   Esses pontos? Servirão para outros sonhos insights, porque há ainda muita caneta veneno para dar sumiço.
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