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Ditos e Não Ditos - By Martinha de Fátima Borba
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De Marcador de Páginas II

20 de agosto de 2024 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

Arte

É uma corda.
Bem
comprida
trançada
para resgatar
pessoas
afundadas
em abismos…………………………………………

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De Marcador de Páginas

19 de agosto de 2024 by Marta de Fátima Borba 1 comentário

Ex i s t i r

R e s i s t i r

E x i s t ê n c i a

R e s i s t ê n c i a

T u d o   a   v e r.

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Sem teto. Sem lar. Sub normal? Para quem?

24 de junho de 2024 by Marta de Fátima Borba 2 Comentários

Assistindo ao noticiário matinal de tv aberta, notícia sobre  refugiados da Índia que aguardam há dias, no aeroporto de Guarulhos (São Paulo), o visto de permanência no solo brasileiro, ocorreu me de escrever sobre o valor de um teto. De um abrigo para os dias de frio, para os dias de calor. E para todos os dias o abrigo  em um  lar. Para todos os dias se fazer cumprir o direito à moradia, à cidadania.

O que representa para todo ser vivo um teto? Abrigo. Proteção.

Seja uma toca ou seja a copa de uma árvore, animais e aves procuram um lugar seguro para descansar.O ser humano ao sair da caverna, criou milhares formas de se abrigar. A disputa pelas melhores cavernas só aumentou.

A migração e a imigração se consolidaram na história dos humanos.

A edificações foram se aprimorando. Teto para todos? Não. Lar para todos? Não.

Há poucos dias, participei de plenária sobre educação e, em se tratando de política educacional todas as outras políticas públicas atravessam o tema, principalmente a habitação. Eis que a coordenadora do encontro apresentou importantes dados sobre o município ( a saber, estamos em ano de eleições municipais) e um dado se referia às *moradias sub normais.

Mudou de denominação, de novo, as conhecidas favelas.

Favela é uma planta que recobria alguns morros do Rio de Janeiro no século dezoito. Com forte perseguição, por autoridades da época da decadência do ciclo do café, aos cortiços formados pelos  ex trabalhadores das plantações de café, sem outra alternativas a população começou ocupar os morros.  Abrigaram se sob a sombra das tais árvores favelas. Surgiu ai o nome favelados.                                            A história registra em  1893, só na demolição do cortiço chamado cabeça de porco foram desalojados mais de 2 mil pessoas que foram morar no morro da providência. Também se registra o retorno de cerca de 20 mil  soldados, ao Rio de Janeiro, após término da guerra de canudos e foram morar no morro.

Estima se que há no Brasil cerca de 11,4 MILHÕES DE PESSOAS( seis por cento da população) morando em sub moradias. Recentemente, denominadas moradias sub normais.

A ocupação desigual dos espaços urbanos não combina com o Estado Democrático  Brasileiro, aliás nada combina, referente à  conquista de cidadania plena de direitos.

Ao povo trabalhador é destinado o morro, a encosta, a ilha, a beira dos trilhos. É mesmo para dificultar a vida dos sujeitos.

Em maio deste ano 2024, o maior evento climático do RS , choveu muito e as enchentes dos rios destruíram milhares de casas, contribuindo para  desabrigar de vez os gaúchos das estatísticas das moradias sub normais.

Cá, penso eu, sub normal é o povo deixar seu teto sob bombas da guerra, sob o estigma da fome , sob a ganância do capital especulativo imobiliário, sob a negligência com a ciência, sob os maus tratos com os biomas…Sub normal é querer  imprimir um novo normal para os povos:  sem teto, sem lar.

sub normal? pra quem?

 

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