A vida é ciclo que depende de muitos outros ciclos.Há os visíveis e os invisíveis.
Há aqueles que a natureza se responsabiliza por fechar. Primavera, verão, outono, inverno. O tempo da semeadura e da colheita. O tempo das chuvas, e da estiagem.
Ciclos naturais e os inventados pela ação humana. Dia. Semana. Mês. Ano.
Infância. Pré- adolescência. Adulto. Idoso. E por vezes todas as etapas misturadas na mesma pessoa.
Uma multiplicidade de ciclos. Acontecem e o sujeito nem percebe que ciclo se fechou, porque existem aqueles que não se fecham. Razões ? São invisíveis no universo.Sempre que há percepção deles, há quem diga ¨o universo conspira a favor ou contra”.
Comecei a prestar atenção nos ciclos de minha vida. Primeiramente muito grata a Deus por ter a oportunidade de vivê-los. Alguns intensamente. Outros gostaria de não tê-los vivido.
Mas são involuntários. A maioria. Porque alguns se materializam pelo livre arbítrio. Ai, eu penso: bem feito. Procurou, achou! Responsabilidade é o nome correto. Sabia que ciclo encontraria
O acalento do aqui e o agora da minha vida está no quesito aprender a aprender. As escolhas dos ciclos permitem isso.Por exemplo, seguir adiante um ciclo amoroso sem reciprocidade, é ciclo na certa interrompido.
No entanto, há ciclos inusitados,dos quais você menos espera já está dentro deles. Parecem tornados. Difícil de sair.
E, por fim, observo que vamos deixando ciclos abertos, incompletos ao longo da vida. Ficam guardados, acho que no universo, “aquele conspirador”e, quando menos se espera ele nos traz velhos ciclos. Precisamos de muita habilidade para fechá-los de vez. Tarefa quase impossível. Porque serve a comparação da germinação de sementes,não adianta querer fazer plantio de sementes em período de estiagem. Não germinarão.
Da mesma forma, ciclos interrompidos na juventude… na velhice não se terá mais a vitalidade para fechá-los.O que foi, foi. Pertence ao passado. Pode voltar, mas o ciclo continuará aberto.
O bom disso tudo, é a conclusão de que a vida se alimenta por ciclos e nos ciclos. Movimenta a vida. E movimentar a vida é saber que não sei, qual ciclo eu começarei ou terminarei amanhã, quando amanhecer mais um domingo.
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