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Ditos e Não Ditos - By Martinha de Fátima Borba
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Neutralidade é uma opção: covarde!

8 de outubro de 2022 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

“ Não há lugar para a neutralidade. Quando você diz que é neutro em relação a uma injustiça ou opressão, você decidiu apoiar o status quo do injusto.” DESMOND TUTO

Neutralidade é uma opção. É uma decisão. Opção pela manutenção do status quo injusto. Decisão pela complacência das injustiças e das mãos das generosidades perversas.

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O sujo falando do mal lavado? Eis o período eleitoral.

7 de setembro de 2022 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

Aberta a temporada da lavação de roupas sujas! Eis a definição do período eleitoral no Brasil.

A lei eleitoral obriga as candidaturas registrarem plano de governo.

Isso, não impede o calote eleitoral, pois ao longo da campanha o que se vê nas propagandas são propostas soltas ao vento! Tentam iludir os eleitores com números fictícios de realizações de gestões ineficazes para a maioria da população.

As bandeiras são sempre as mesmas: educação, saúde, habitação,segurança, meio ambiente, infraestrutura, cultura…e o que de fato se tem? Uma corja de políticos na sua imensa maioria “trabalhando” para seus egos inflados. Para não dizer o ego do bolso!!!

A carga tributária pesada,que lesa a imensa massa de trabalhadores, isenta a camada milionária sonegadora de impostos. Na carga  dos trabalhadores estão os privilégios da classe  política. Para esses, moradia, auxílio moradia, já para aqueles sobram as margens dos rios ou  nos morros para edificarem as precárias moradias. A classe política tem acesso gratuito à internet,e a todas as mídias, já para o filho do trabalhador é negado o direito de estudar como foi o caso das aulas online na pandemia…Escola sem internet. Professores sem internet. Famílias sem internet…

Agora, na abertura do período de mentiras, tem a cara deslavada de acusar que há milhares de crianças na quarta série que não leem ( desconhecem até nomenclaturas, não há mais períodos por séries, são anos escolares, período ampliado para nove anos do ensino fundamental ) e, pasmem …novamente é o professor que não sabe ensinar, sua metodologia é arcaica e que precisa se reciclar!

É preciso reciclar essa corja de aproveitadores da política, salteadores do erário público.

Fazem todo tipo de reformas, trabalhista, previdenciária, mas a reforma política não sai do papel. Presidentes da Câmara de deputados e do Senado dão um jeito de sentar em cima do projeto. Até quando o povo vai suportar esse assalto?

E o custo da eleição? Fundo partidário e seu financiamento bilionário! Fundão…O nome faz juz, dinheiro indo para o ralo! Enquanto isso, as crianças estão analfabetas. Ah, mas a culpa é dos professores!!!

Não ouvi,até então, nos discursos, principalmente, dos que estão buscando reeleição, porque cortaram verbas da educação e da cultura. Por que cortaram verbas para pesquisas científicas? Por que encerraram programas como Médicos sem Fronteiras? Programas do MEC como o Mais Educação? E o que é pior, não apresentaram  nenhum programa, nenhum projeto nessa área!

Ah, lembrei eram projetos ideológicos, justificam. Mas não justificam o programa de gastos com bíblias, nem a presença de barras de ouro no Ministério da Educação.

E segue a lavação de roupas sujas! De tão sujas, o encardido não sai mais. Próximas gerações de brasileiros terão a mesma dificuldade de explicar esse período de obscurantismo da atualidade, como se tem hoje a dificuldade de explicar porque mandamos buscar em Portugal, o coração do Imperador D. Pedro para expor em museu em época de comemoração aos duzentos anos da independência do Brasil, mas não exigimos o retorno do ouro que a coroa portuguesa nos roubou????

Uma coisa é certa. A história sendo mal contada  pela perspectiva do dominador nunca será “desencardida”!

 

 

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Iscas

18 de agosto de 2022 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

aatlas /

As palavras e seus movimentos nos contextos sociais é algo que me intriga.

Eu as vejo em movimento contínuo. Os efeitos de sentido delas acontecendo no ritmo da vida contemporânea, nenhuma palavra está imune a eles. Por isso a Língua é mesmo um fenômeno social, vivo, intenso.

A ressignificação das palavras no contexto sócio político, cultural e econômico se dá na mesma rapidez que “esses mundos” vão se também ressignificando na esfera social, onde tudo acontece.

Pincelei uma palavra escrita no balcão do açougue. ISCAS.

Pois bem, a palavra iscas por muito tempo ou o tempo todo fora usado pelos pescadores. “Comprei iscas para nossa pescaria do final de semana” ” Usei minhocas para fiscar o peixe” No máximo, aparecia na linguagem policial ” fulana foi usada como isca para atrair a vítima ou o suspeito…” Agora, usada no cartaz de promoção de carne em lasquinhas no açougue!

Viva a semântica !!!

Abaixo o preço altissimo da carne!!!

Abaixo a exportação da carne bovina e a ausência do mecanismo regulador desse nefasto negócio.

O cartaz promocional anunciava o preço do Kg das iscas: $ 46,00.

Perguntei de que parte do boi eram as iscas. O  atendente respondeu-me”é maminha”. Carne denominada nobre. Nada nobre é o preço de importante proteína que sumiu do prato do povo brasileiro.

A visão mais atenta às promoções do açougue foi possível encontrar outras iscas menos nobres. Iscas de fígado, de pele de galináceo, moídos de toda sorte.

O povo brasileiro está na posição de iscas! Principalmente nesse período de eleições. Tubarões em busca de iscas fáceis. Vem vestido ou transvestidos de terno e gravata, os do agropop ou agropastor, vem em cardume gordo, alimentados por boa picanha, e nada de lasquinhas.                                                                                O alimento deles é recheado por carne nobres e temperado pelo suor e sangue de uma massa trabalhadora que não se permite          comer iscas, mas está na iminência, de novo,  de virar iscas.

Caso o povo lambari não se agrupe tornando-se maior do que a boca do tubarão, mais uma vez será isca facilmente engolida.

 

 

 

 

 

 

 

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