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Ditos e Não Ditos - By Martinha de Fátima Borba
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Estar à deriva

22 de julho de 2020 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

A sensação  da população mundial, nesse momento de pandemia, é de que todos estão num barco  à deriva.

À deriva sim! Porém, não no mesmo barco.

À deriva porque não se tem vacina para exterminar o vírus.

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Tempo de Leitura: 1 min
Reação

Eu quero ser costureira!!!

22 de junho de 2020 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

As palavras movem, os exemplos arrastam.

Diga o que eu digo, mas não faça o que eu faço.

Estive refletindo sobre esse ditado latino.

Refleti sobre isso , porque vivendo a pandemia COVID 19 estamos ouvindo e vendo tantas coisas, que se faz necessário saber peneirar, filtrar, deletar ou seguir,copiar e, nunca ficar neutro.

A doença é real. O vírus é altamente transmissível. É mundial. Por isso PANDEMIA.

Mas autoridades negam a letalidade.

Descumprem as orientações técnicas da OMS.

Travam uma guerra jurídica. Defesa da vida contra a defesa do Deus mercado.

Nessa luta, há de tudo.

Deputado que escreve no instagram USE MÁSCARAS. NÃO PROMOVA AGLOMERAÇÃO…CUIDE DE SEUS AVÓS, TIOS, PAIS IDOSOS…

Alguns dias depois,  surge numa festinha particular.

O cara é o exemplo do velho ditado” faça o que digo mas não faça o que eu faço”.

Já o presidente em exercício, líder maior da nação,pelo menos deveria se comportar como tal , diante da triste letalidade de brasileiros, participa de aglomerações e discursa  minimizando a grave situação do país.

_E o povo ?

_Ah, o povo fica  perdido.

Ainda bem que nesse caos, surge a luz pragmática, aquela que ilumina o caminho pelo  conjunto de ideias que obteve bons êxitos na sua aplicação. ( Peirce e James)

Vamos seguir o que deu certo em outros lugares.

Vamos seguir o que a ciência comprovou.

Feliz aquele que consegue conciliar pragmatismo com sua fé.

Falo daquela fé sem mordaça e sem viseiras.

Nesse contexto conturbado, as ações arrastam.Para o bem e para o mal.

Registro aqui uma história de uma menina de setes anos que lê poesias para as pessoas solitárias , em isolamento social devido à pandemia, a solidão se agravou para a maioria delas.

Ao final da entrevista respondeu que quando crescer quer ser escritora, mas também costureira.

Ela tem vivenciado que saber costurar nesta época de restrições econômicas, está sendo uma ótima alternativa de famílias, de lojas, de fábricas, porque a urgência do uso  de máscaras  comprovou isso.

A ação arrastou muita gente. Pela necessidade de sobrevivência. Pelo encanto da ação. Pelo encanto de ser solidário.

congerdesign

Costurar, para o universo infantil em isolamento social, foi além da necessidade de sobreviver; costurar gerou encantamento.

Costurar.

Parece ser o verbo a ser conjugado pelas ações após pandemia.

Que venham as meninas costureiras.

Costurem os sonhos.

E o futuro  existirá.

Tempo de Leitura: 2 min
Vozes

A mão branca que aperta e mata

11 de junho de 2020 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

Deveríamos sermos tratados como raça humana . Única.

O planeta Terra ser a terra de todos. Sem divisão.

Mas a humanidade historicamente se dividiu.

Dividiu-se pela cor. Pelo credo. Pela ideologia. Pela ganância. Pelo sentimento de dominação e superioridade.

Maria Montessori, pedagoga brasileira, escreveu : as pessoas educam para a competição e esse é o princípio de qualquer guerra. Quando educarmos para cooperarmos e sermos solidários uns com os outros, nesse dia estaremos a educar para a PAZ.

É uma utopia perseguida pelos humanistas de fato.

Mas parece que as formas  de segregação só se fortalecem.

Barrados e perseguidos os imigrantes que fogem da fome e da guerra.Se  constroem muros, e os impedem de descer das embarcações…

Barrados e perseguidos os irmãos negros.

Barrados  na escola. Barrados no trabalho. Perseguidos e mortos por rachadas de fuzil.  No Brasil, crianças e jovens assassinados dentro de casa, ora pela força do estado, ora pela rede de tráfico. Vidas negras ceifadas. Caçadas pela mão branca.

A mão branca se autoriza atirar, sufocar e escrever protocolo de exclusão, diferenciado é claro. Para a mão branca toda a defesa do Estado. Para a mão negra o rigor da lei.

Nessa década, com a imigração latente, a segregação racial se reedita geograficamente.  A não aceitação dos imigrantes deflagou forte debate. O planeta Terra pertence a todos os seres.

Essa ideia é excluída na pauta dos blocos econômicos hegemônicos.

A ordem mundial determina quem pertence e quem não pertence ao planeta Terra.

Pertencimento de direito a todos os recursos que a Terra nos oferece.

Mas a mão branca se acha no direito de angariar todos os tesouros para sua tenda.

Como não bastasse isso, a mão branca precisa prender, chicotear, escravizar , usufruir da riqueza vinda do suor, das mãos negras calejadas…

E sufocar até a morte.

O episódio ocorrido com o negro Georg Floyd, sufocado até a morte pela mão branca de um policial americano, Derek Chauvin, incendiou a chama da indignação no mundo.

A juventude em movimento no mundo todo é protagonista dessa indignação.

Indignados porque disseram a eles que se tinha construído um mundo novo, melhor para se viver.

Por outro lado, a onda de protestos contra o racismo, tirou jovens do obscurantismo. O que se viu nos últimos dias, foi  mãos brancas em punho junto com mãos negras em punho, isso trouxe um certo alívio.Eram mãos jovens.

A luta das mãos unidas derrubou estátuas de escravagistas,por décadas defendidos pelo imperialismo como homens nobres.

Espera-se que de uma vez por todas, a mão branca possa entrelaçar-se com a mão negra.

A esperança está, justamente, nas mãos tenras das crianças e dos jovens.

A filhinha de Floyd disse: — Meu pai mudou o mundo.

ASSIM SEJA.

Tempo de Leitura: 2 min
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