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Ditos e Não Ditos - By Martinha de Fátima Borba
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“Faz escuro, mas eu canto…”

19 de janeiro de 2022 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

Partiu para outro plano espiritual o poeta lutador Thiago de Mello.

Todo vestido de branco como costumava se vestir, lá vai ele em liberdade plena.

Desde que conheci sua poesia libertadora, nunca deixei de apresentá-la aos meus alunos nas aulas de literatura.

Em tempos de escuridão, nunca foi tão válida sua poesia de resistência e  de esperança.

No contexto obscuro, no qual vive a humanidade, a poesia de Thiago de Mello é um grito que ressoa:

” Faz escuro, mas eu canto

Porque amanhã vai chegar”.

É a crença de que outros tempos chegarão. Mais acalentadores. Com mais justiça social. Tempos de curas. Do corpo e da alma.

Querido poeta! Fica decretado e que de fato o decreto seja cumprido:

” Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras mais cinzentas, tem o direito a converter-se em manhãs de domingo”.

Fica decretado,a partir desde instante que, haverá janelas, e que nelas os girassóis terão o direito de

abrir-se dentro da sombra: e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,

abertas  para o verde, onde cresce a esperança.

Pincelei esses versos do poema Estatuto do homem, para poder falar da esperança.

Esperança de novos dias, que mesmo com manhãs escuras, tenha -se a oportunidade de abrir janelas.

Esperança que haja a liberdade além das janelas.

Esperança que todos possam ser  como girassóis, sendo luz e irradiando luz.

Fica decretado, poeta, que teu canto seja sempre acalento para todas as novas manhãs.

Grata por tua vida. Muito grata pela oportunidade de acessar a sua produção literária e compartilhar com tantos jovens alunos.

Ficamos cheinhos do verde esperança. “Porque o amanhã vai chegar”.

Até breve, poeta da roupa branca!!! Poeta da paz.

 

Tempo de Leitura: 1 min
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Recomeço I

7 de janeiro de 2022 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

Chegamos em 2022.Esse é o meu primeiro post do ano. Ano novo com o ritmo de ano velho.                         Milhões de pessoas, no mundo todo, encerraram sua passagem terrena,  portanto não viram as luzes do dia da paz mundial, dia primeiro de janeiro.                                                                                                            A pandemia segue ceifando vidas. Surgem a todo momento variantes do vírus. Menos letal, o vírus  segue querendo impor sua presença entre negacionistas ou seguidores da ciência. É o contexto atual.            Virou o calendário. Não mudou os contextos. Observo uma foto que circula na internet, as praias após os festejos da virada do ano, repleta do rastro destruidor das pessoas, toneladas de lixo espalhadas,  “esquecidas” pelas aglomerações humanas. Esse contexto não muda. Muda o ano.                                          Morre milhares de gente, animais, vegetações devastadas por catástrofes climáticas. Mas a postura não muda. Não mudam as atitudes é porque não muda a consciência. Não é recomendável as aglomerações, para evitar a propagação do vírus covid. Não adianta o alerta do mundo científico. O alerta do consumismo é que prevalece. O filme Não olhe para cima, recentemente lançado, traz a temática do não querer aceitar,de não acreditar na ciência. Melhor continuar negando, fazendo de conta que não é real, o que de mais real ocorre nos últimos dois anos de pandemia: as mortes.    

Se por um lado temos “um povo tarado por vacinas”, segundo disse o chefe maior da nação brasileira, esse mesmo cidadão tem se mostrado “tarado por mortes”. É nessa dicotomia que seguimos 2022. Não será trilha sem obstáculos o ano regido pelo tigre conforme os orientais, porém cheio de vivacidade felina para enfrentá-los.

Os noticiários de TV aberta, canais fechado e das mídias digitais estão saturadas de noticias ruins, vasto conteúdo de violência, fake news, discurso de ódio…quando escrevo procuro minimizar esses fatos. 

Tarefa quase impossível. Mas necessária, é o  récuo  para pegar velocidade no vôo.

Perceber os obstáculos e articular ações para vencê los.

Metáforas!!

O que seria da vida sem elas?

Como será o ano de 2022 para você, leitor(a)?

“Bora” enfrentá-lo com boas metáforas.

Será uma boa peleia!! Principalmente a partir de outubro.

Ao final do ano, vamos lembrar Machado de Assis: -Ao vencedor: AS BATATAS.

E, espero estar escrevendo o novo post : Recomeço II.

Tempo de Leitura: 2 min
Cala Boca Não Morreu•Sem categoria

A era do desapego

26 de dezembro de 2021 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

Lembrei, hoje, por conta da data natalina,o quarto mandamento  do catolicismo: honrar pai e mãe. Um ensinamento. Nem sempre um aprendizado.

Honra é uma palavra carregadinha de sentidos. Cheia de sentimentos. Nela cabe respeito, admiração, gratidão, reconhecimento, amizade, amor.

Aos pais cabe exercitar a honradez para que os filhos herdem sentimentos edificantes. No entanto, nem sempre é possível. Há pais que se perdem nesse ensinamento. Há filhos que fogem do aprendizado.

Escrevo sobre honrar pai e mãe, porque terapeutas da vez, os da teologia da prosperidade, propagam a máxima de que” nossos pais, avós, antepassados, todos nos passaram crenças limitantes.

Após essa afirmação, vem logo uma frase com um sentido de desculpas, mas olha era o que eles compreendiam naquele momento, é preciso ler o contexto atual. Fazer diferente. Pensar diferente.Trocar a mentalidade. Ok. Até ai tudo bem.

O ruim é que vão além. Se for preciso se afaste. Desapegue.

Claro, depois de criados. Fica fácil se afastar dos pais. Desapegar.

É a lógica do mercado: desapegar.

Desapegar foi parar nas sessões de terapia. Vale para tudo. Não acumular objetos, roupas, sapatos, bolsas….e gente. Gente!!!

De tanto desapego, há multidões vivendo na solidão.

Com tantos apelos pelo tal de desapego que a tarefa se tornou fácil.

Fácil para filhos.

Nunca para os pais.

Jamais para a mãe.

 

 

Tempo de Leitura: 1 min
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