Que a dualidade faz parte da existência humana é fato irrefutável.
Vive se na antítese e pela antítese. Paz e guerra é uma constante.
A diferença é de que o culto da guerra é maior do que o da paz.
Desde situações micro, como pequenos conflitos familiares, ou situações macro, como interesses diplomáticos a cultura da paz quase sempre não é usada. O caminho do desafeto é o mais procurado.
A paz é pouco rendável. Não vende o suficiente para se tornar soberana. Ao contrário, a guerra e seu arsenal são muito lucrativos. A indústria bélica com seus revólveres, rifles ,canhões, bombas está sempre em evolução. Apropria-se até mesmo da ciência e de sua função primeira, que é fomentar a paz, para potencializar sua força bélica.
Nos últimos tempos, vivenciamos atentados violentos contra escolas, massacre de crianças, seres indefesos, que representam o futuro da humanidade. Tentativa de esmagar o futuro. Esses massacres representam bem a cultura da guerra como vencedora.
A guerra facilmente se define. A paz se perde em definições contraditórias. Por que é tão difícil se materializar?
Nessa disputa, fica parecendo sempre que o mal vence. O que não duvido mesmo. Pois, se materializa em múltiplas versões e numa velocidade, a qual a paz não acompanha.
Diante de tantas formas do mal acontecer, muito se tem pensado no culto pela paz. Nunca deveria sair do currículo escolar. O projeto pela paz não é de um individuo. De um país. De um continente. É compromisso mundial. Ah, mas existe o mundo econômico!!!
Esse mundo econômico não tem alicerce na e pela paz. Pelo contrário, é por esse caminho que a guerra percorre.
Enquanto os senhores do ouro definirem o currículo escolar do básico ao superior, haverá formação de senhores e senhoras bélicos. Por onde não circulam os conhecimentos da filosofia, da sociologia, da história que contem as proezas da paz, ela sempre será uma perdedora.
Como disse Mahatama Gandhi : olho por olho, e o mundo acabará cego!
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