Dizem que casa de avó não faltam plantas. Plantas? Eu tenho! Então, os netos virão na sequência(hic).

Encontrei -a em forma de galho . Folhas murchas, desprezado na calçada da vizinha.

Chamou-me atenção o colorido das folhas, mesmo murchas, ainda assim sua beleza destacava-se na grama. Acolhi aquele galho. Sem quebrá-lo, nem todo galho é para ser quebrado, plantei-o.                        Pela raridade, nos jardins modernos, acostumamos chamá-las de “folhagem raiz”. O nome Coleus porque são coloridas suas folhas, matizadas, as folhas tenras são de um coloridinho indefinido, mas assim que amadurecem, tornam se reluzentes , num dia apresentam um conjunto de cores, de repente já é  outro.                                                                                                                                                              Prestando atenção a essas metamorfoses da coleus , ela é como nossas vidas, um dia é mais colorido do que o outro,todavia, prestando bem atenção mesmo nos dias cinzentos há outras cores subjacentes.           Coleus veio de cidade interiorana, trazida pela vizinha. Viajou sob clima muito quente, murchou, mas não morreu, nem mesmo o galho que transplantei. Coleus é resistente, murcha mas não morre tão facilmente. 

Coleus provou que nem todo galho se quebra! Alguns porque são verdes e não se dobram. Outros são verdadeiramente raízes.

Qual categoria você pertence? Aos galhos verdes? Ou aos galhos – raiz? 

Um dia seremos galhos secos. É a metamorfose acontecendo. Neles estarão impregnados o verde e a raiz que fomos.  A matize do novo galho dependerá da COLEUS que cultivarmos. 

Seremos galhos para ser quebrados ou plantados.                         

Compartilhe
0Shares
Escrito por Marta de Fátima Borba
Seguir meu coração foi minha melhor escolha. Sou corajosa. Quero melhorar a cada dia, porque sei que não estou pronta. Preciso evoluir. O que faço ou aquilo que me acontece, tem o poder de mudar meu humor, mas como vou reagir a isso, eu decido de maneira consciente!