Dedico esse post à amiga Lorete. Im memória. Ela partiu antes de mais uma eleição para presidente do Brasil. Não é apenas mais uma eleição . É uma batalha para assegurar a jovem democracia do país.
Hoje entrarei na fileira segurando duas bandeiras. Farei a tua parte, companheira.
Aguerrida, hoje, se ainda estivesse nesse plano, estaria na rua, conversando, argumentando porque votar na estrela. Era como definia seu partido.
Não recebi sua mensagem com convite para o último dia de campanha eleitoral. Mas é como se tivesse recebido. Afinal, foram quase trinta anos de amizade e militância.
Nem sempre concordávamos. Mas justamente esse contraditório que sinto falta, companheira Lorete.
O contraditório garante as relações democráticas. Infelizmente desconhecem esse preceito aqueles que impõem a sua única verdade.
A companheira Lorete baseava sua militância em princípios de justiça social.
Estaria ela, nesse momento, defendendo candidaturas com bandeiras da igualdade de direitos e contrários ao estado mínimo.
Deixo aqui um provérbio que ela, como professora de Ciências, sempre dizia a seus alunos:
” A floresta estava encolhendo, mas as árvores continuaram votando no machado .
O machado era esperto e convenceu as árvores que por causa do seu cabo ser feito de madeira, ele era uma delas” ( PROVÉRBIO TURCO)
Lembrete: Nessas eleições, não vote mais no MACHADO!!!!
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