A águia é uma das espécies de ser vivo mais resiliente do planeta.
Nesse mês, o Brasil atingiu a triste marca de mais de cem mil mortes causada pelo vírus letal covid 19. A pandemia segue ceifando vidas.
Para milhares e milhares de vidas, a partida do plano terreno está sendo impossível conter através da medicina.
Estaremos retornando ao ninho?
Percorre-se o mesmo caminho da águia?
Faço analogia à vida dessa ave que nos ensina como ser resilientes.
Há quem esteja recolhido ao ninho, cuidando do bico. Cuidando das garras. Cuidando das penas. Cuidando da visão.
Há quem partiu sem ter a chance de se renovar no ninho terreno. Buscarão o ninho sagrado. Todos com a chance da resiliência. Ora do corpo matéria.Ora do corpo espírito.
Aos que estão recolhidos no ninho terreno é tempo de ser águia.
Cuidar do bico. Falar menos. Usar palavras edificantes. Usar aquelas que revelem sentimentos bons e criem boas atitudes. Renovar o bico. Retirar as marcas do preconceito, da mágoa, do ódio, da desesperança, da escassez…
Cuidar das penas! É cuidar de sua auto estima. É cuidar do outro. Esse outro pode ser a água …pode ser a abelha…NESSE MOMENTO É USAR A MÁSCARA!!! e corretamente.
Cuidar das garras!!! Não é hora de ganância. De super faturamento…de lucros…de mais valia… É hora de suavizar as garras . É hora de ninguém soltar a mão de ninguém. O abismo está muito próximo para alguns…o voo coletivo é alternativa.
E a visão? Renove-a. A sua frente, há o desfiladeiro. Mas o sol está lá para iluminar. A lua está lá para iluminar. As estrelas estão lá para iluminar. As flores estão lá para amenizar a dor.
Sejamos águia .
Renove-se. Ainda há tempo.
Renove-se no seu ninho. Ou procure outro ninho onde possa ser feliz.
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