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Ditos e Não Ditos - By Martinha de Fátima Borba
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A mão branca que aperta e mata

11 de junho de 2020 by Marta de Fátima Borba Nenhum comentário

Deveríamos sermos tratados como raça humana . Única.

O planeta Terra ser a terra de todos. Sem divisão.

Mas a humanidade historicamente se dividiu.

Dividiu-se pela cor. Pelo credo. Pela ideologia. Pela ganância. Pelo sentimento de dominação e superioridade.

Maria Montessori, pedagoga brasileira, escreveu : as pessoas educam para a competição e esse é o princípio de qualquer guerra. Quando educarmos para cooperarmos e sermos solidários uns com os outros, nesse dia estaremos a educar para a PAZ.

É uma utopia perseguida pelos humanistas de fato.

Mas parece que as formas  de segregação só se fortalecem.

Barrados e perseguidos os imigrantes que fogem da fome e da guerra.Se  constroem muros, e os impedem de descer das embarcações…

Barrados e perseguidos os irmãos negros.

Barrados  na escola. Barrados no trabalho. Perseguidos e mortos por rachadas de fuzil.  No Brasil, crianças e jovens assassinados dentro de casa, ora pela força do estado, ora pela rede de tráfico. Vidas negras ceifadas. Caçadas pela mão branca.

A mão branca se autoriza atirar, sufocar e escrever protocolo de exclusão, diferenciado é claro. Para a mão branca toda a defesa do Estado. Para a mão negra o rigor da lei.

Nessa década, com a imigração latente, a segregação racial se reedita geograficamente.  A não aceitação dos imigrantes deflagou forte debate. O planeta Terra pertence a todos os seres.

Essa ideia é excluída na pauta dos blocos econômicos hegemônicos.

A ordem mundial determina quem pertence e quem não pertence ao planeta Terra.

Pertencimento de direito a todos os recursos que a Terra nos oferece.

Mas a mão branca se acha no direito de angariar todos os tesouros para sua tenda.

Como não bastasse isso, a mão branca precisa prender, chicotear, escravizar , usufruir da riqueza vinda do suor, das mãos negras calejadas…

E sufocar até a morte.

O episódio ocorrido com o negro Georg Floyd, sufocado até a morte pela mão branca de um policial americano, Derek Chauvin, incendiou a chama da indignação no mundo.

A juventude em movimento no mundo todo é protagonista dessa indignação.

Indignados porque disseram a eles que se tinha construído um mundo novo, melhor para se viver.

Por outro lado, a onda de protestos contra o racismo, tirou jovens do obscurantismo. O que se viu nos últimos dias, foi  mãos brancas em punho junto com mãos negras em punho, isso trouxe um certo alívio.Eram mãos jovens.

A luta das mãos unidas derrubou estátuas de escravagistas,por décadas defendidos pelo imperialismo como homens nobres.

Espera-se que de uma vez por todas, a mão branca possa entrelaçar-se com a mão negra.

A esperança está, justamente, nas mãos tenras das crianças e dos jovens.

A filhinha de Floyd disse: — Meu pai mudou o mundo.

ASSIM SEJA.

Tempo de Leitura: 2 min

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